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“O momento que alguém realmente escuta seu coração, não tem preço”

Enquanto o amor não volta por aqui… Uma história para aquecer o coração da gente:
;)

Via Patrícia Rodrigues

linhaDanielle Means .

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Felicidade é um talento. (Ficar na merda também)

Cientistas desocupados de Massachusets comprovaram que 98% da população mundial pensa coisas mirabolantes no banho como “e se todo mundo tivesse rabo?”, “por que a vida do Woody Allen parece um filme do Almodóvar?”, “por que quanto mais o tempo passa, mais cabelo aparece na cabeça do Eike Batista?”, “por onde anda a Tiazinha?”.

O fluxo de ideias parece ser potencializado pelo fluxo de H2O por sobre a cuca, e isso é um fenômeno que iguala praticamente todos os seres humanos, assim como a morte, a dor de barriga, a saudade e o fato de não se conseguir manter os olhos abertos durante o espirro.

No entanto, tive no banho uma iluminação que será de grande utilidade na segunda etapa dessa pesquisa dos cientistas desocupados, a qual eles darão prosseguimento assim que conseguirem vencer a saga Candy Crush.

A teoria: o nível de caos cotidiano a que uma pessoa está exposta é diretamente proporcional a profusão de ideias hidrófilas, alimentadas por essa maravilhosa invenção da humanidade: o regador de mufla, o lubrificador das catraca, vulgo CHUVEIRO.

Neste caso, minha gente, PRÊ-PÁRÁ, porque estarei desfilando aqui totalmente di grátis uma série de pensamentos que tem me ocorrido durante banhos cada vez mais longos, fruto de um escapismo de meu cotidiano que inclui duas crianças lindas com beleza proporcional a BAGUNÇA que elas produzem; salas de aula lotadas de alunos muito divertidos com diversão proporcional a BAGUNÇA que eles produzem e uma babá-suplente-de-mãe que organiza toda essa BAGUNÇA, sendo essa organização proporcional a quantidade de PALAVRAS QUE ELA FALA POR SEGUNDO. Se a porta para o mundo de Nárnia era o guarda-roupas, se Wonderland se vislumbrava pela toca do coelho, a porta do meu banheiro é a entrada para minha ilha de QUASE tranquilidade onde vivo aventuras (débil)mentais – pena que não inventaram ainda blindex a prova de som e notebook a prova d’água.

Pois muito bem. Depois desta introdução longa com tamanho inversamente proporcional a sua própria importância, vamos aos fatos. Esta série de pensamentos se chamará doravante, Talento para. E acredito que este é o primeiro texto de uma série de três ou quatro. Mas não se apeguem a essa ideia porque ela pode facilmente ir pelo ralo. (Hein? Hein? Ralo / Chuveiro. Entenderam o trocadilho??)

A base de toda essa atividade intelectual é a verdade máxima que me atingiu entre uma gota e outra e que se enuncia na frase a seguir.

Felicidade é um talento – se alguém disse isso antes de mim, peço desculpas pelo plágio inconsciente.

Minha observação do mundo através do meu par de janelinhas castanhas me fizeram perceber que as pessoas genuinamente felizes tem verdadeiro talento para isso. Já nasceram com essa predisposição, possivelmente genética – taí uma pesquisa que os cientistas de Massachusets não terão tempo para desenvolver porque estarão “ocupados” desenvolvendo aplicativo para auxiliar competições de cuspe à distância.

Tem gente com talento para as artes; para as ciências exatas; sociais; humanas; pessoas com uma bunda grande e macia o suficiente para ficarem sentadas horas na frente da Tv, computador, etc; ou com a bunda igualmente grande, nada macia e notadamente linda que exibem em rede nacional para fazer inveja aos demais seres humanos com corpos menos esculturais. Bem, da mesma forma que tais talentos são derivados de nossa capacidade intelectual (ou total ausência dela) existem tantos outros talentos que pouco se baseiam em q.i.

Tem gente com talento pra sofrer. Tem gente com talento pra lutar. Tem gente com talento pra resistir. Tem gente com talento pra se adaptar. Tem gente com talento para a vida. Tem gente com talento para ser feliz.

No episódio de hoje, pretendia tratar do talento para ser feliz. Porque assim como minhas pessoas preferidas no mundo, eu sei que o tenho. Prova disso é que acordei com total ciência do tamanho de minhaS dívidaS noS bancoS (perceberãoS?), da quantidade de vidas que tenho afetado negativamente (e por falta de opção, eles bem sabem), e da outra quantidade de vidas pelas quais passo provocando pouco ou nenhum impacto, apesar de meus esforços (que nem são tantos assim — reavalio, na constante tensão de estar me fazendo de vítima. Há casos na família. Preciso estar atenta).

Pretendia tratar do talento para a felicidade em um texto com fortes tendências ao clichezão-autoajuda, mas acontecimentos matutinos me desviaram desse propósito. Basicamente, eu estava tendo um lindo dia ensolarado quando uma nuvem negra com formato fálico simplesmente o ESTUPROU.

Façamos, então, bom uso do talento para adaptar, improvisar. Vamos falar… de… da…

Iogurteira Top Therm?

iogurteira

Não. Já sei. Vamos falar de um ooooutro talento que só agora me ocorreu (e não tem nada a ver com a iogruteira): A INÉRCIA.

Eu já achei que tivesse esse talento, mas era só preguiça mesmo. E preguiça não tem necessariamente a ver com inércia. Preguiça geralmente é só uma vontade irresistível de prolongar uma situação que nos provoca satisfação e prazer OU evitar uma outra que nos provoca desgosto e tédio extremo, quase mortal. Mas a inércia… ô, coisa linda, ela é… percebam… Inércia é a capacidade de se estar NA MERDA e retroalimentar-se na autopiedade com o intuito de continuar exatamente onde se está: NA MERDA. Porque, né… Sair de um poço de merda dá trabalho… Tem que arrumar uma corda… Tem que fazer força pra puxar… Depois de sair, ainda tem que tomar banho… E tá tão quentinho ali naquela merdinha fresca…

Vocês podem a essa altura (ou muitas linhas antes) me indagar: Mas, Ana Márcia, onde é que está o AMOR desse texto que de CRÔNICO só tem a verborragia (ou a diarréia)??

Vejamos o que poso fazer por vocês, meus amores.

Que tal começarmos uma campanha de amor e sinceridade? Que tal você, que tem uma pessoa próxima, um amigo ou parente que carrega esse gene da inércia; uma pessoa com a qual você tenha intimidade o suficiente para dar um toque; que tal você, com muito amor, ir lá e dar-lhe um chute metafórico em seu traseiro; de modo a lhe proporcionar a energia inicial necessária para começar um movimento?

Porque a merda pode até ser um lugar quentinho, mas a companhia das moscas é a única que você conseguirá lá.

Saia da merda. Tome um banho. Com sorte muitas ideias interessantes aparecerão por lá.

Com amor,

Ana Márcia Cordeiro.

Passarinho-na-janela-RJ

linhaAna Márcia Cordeiro

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Amor. E só.

“(…) Não compliquem nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos. Permitam que ele chegue e se instale, pois o resto são bobagens, meninos. Bobagens.”

Catei aqui, óh… no blog da adorável Nayara.

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