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O amor precisa de cuidado

Amar uma pessoa não nos impede de magoá-la. Cometemos erros, somos mal compreendidos, às não entendemos as necessidades do outro, em alguns momentos negligenciamos o que para o outro é importante. Mas, diante de tudo isso, o que torna uma relação feliz é a capacidade de mostrarmos que nos preocupamos com os sentimentos do outro.

Relações amorosas são desafiantes, porque ninguém é capaz de fazer o outro feliz a não ser ele mesmo. E muitas pessoas se unem na esperança de que só o fato de estarem em um relacionamento trará felicidades. Ou ainda, que a pessoa irá mudar drasticamente o seu comportamento por assumir um compromisso.

Pessoas são diferentes, foram criadas de maneiras diferentes, veem o mundo de maneiras diferentes e, para que consigam uma relação feliz, cada um precisa cuidar de si. E do outro. Ter olhos atentos para perceber que algo não vai bem, um ouvido paciente para escutar, disposição para encontrar soluções que sejam boas para os dois.

Amar não tem que ser difícil – e não é. Desde que a pessoa se disponha, de todo coração, a cuidar da relação todos os dias. Aqui estou falando de relacionamento amoroso, pois muitos, depois de conquistarem a pessoa amada, não dão a mesma atenção, não valorizam as pequenas coisas, não se preocupam em fazer com que o outro se sinta especial. Mas qualquer tipo de amor exige cuidado.

Para que os relacionamentos sejam duradouros é preciso vontade e dedicação. Cuidado e atenção dia após dia. Mas, quando é amor, isso não é sacrifício, pois a alegria e felicidade de quem amamos é a nossa também.

Cuide-se bem. E cuide de quem você ama.

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Insegurança na relação

O medo de perder o parceiro, a sensação de não estar protegido ou seguro na relação, o medo de não ser suficiente, o receio que o parceiro perca interesse é muito mais comum nos relacionamentos do que imaginamos. A insegurança, embora comum, abala e destrói relações.

Em relacionamentos conjugais, a insegurança vem acompanhada de carência, ciúme e pensamentos fantasiosos. O parceiro inseguro passa a idolatrar ou superestimar o cônjuge, sentindo-se indigno de ser amado ou desejado, o que leva a inúmeras desconfianças e discussões.

A insegurança está prejudicando o seu relacionamento? Saiba que é possível superar essa fase e encontrar meios de lidar com essa situação.

Aos inseguros:

Em primeiro lugar, tenha paciência.

  1. Avalie os seus sentimentos: você está com medo de perder o parceiro? Sente ciúme? Tem desconfiança? Agora reflita: você tem motivos para se sentir assim? O que o seu parceiro fez para te deixar inseguro?
  2. Na maioria das vezes a insegurança vem de situações imaginárias e é importante reconhecer isso.
  3. Entenda quais são seus maiores medos e se eles são reais. Muitas vezes encarar o medo e lidar com ele, faz com que a situação seja tangível e contornável.
  4. Desenvolva a autoestima e autoconfiança. Acredite em você. Desenvolva talentos. Pare de ser muito exigente consigo mesmo. Reconheça suas limitações.
  5. Autoconhecimento é importante para ter autoconfiança. Conheça seus pontos fortes e o que pode ser melhorado, isso te deixará mais confiante e seguro.
  6. Não se compare com outras pessoas. Você é único. E a pessoa mada está com você por essa razão.
  7. Cuide da sua saúde física e mental. Sinta-se bem consigo mesmo, incluindo a sua aparência.
  8. Converse sobre seus sentimentos, diga como se sente em relação ao comportamento do parceiro, pergunte. E ouça com atenção. Não adianta perguntar se não deseja ouvir.
  9. Não crie discussões e brigas baseadas em seu achismo. Sua insegurança pode te levar a imaginar situações inexistentes, culpar o outro por coisas que não aconteceram e levar ao fim da relação.
  10. Se for necessário, procure ajuda profissional. Um psicólogo pode ajudar, pois facilita o autoconhecimento e a identificação de rejeições e traumas do passado que levam a inseguranças no relacionamento presente.

Aos que estão sofrendo pela insegurança da pessoa amada:

  1. Antes de qualquer coisa, tenha paciência.
  2. Identifique as queixas do parceiro. Quais são as reclamações? De que você não tem tempo para a relação? Arranjou novos amigos? Dispensa muito tempo às redes sociais? Está cuidando mais da aparência? Arranjou um novo hobby?
  3. Agora avalie o que pode fazer para diminuir a insegurança: explicar a falta de tempo ou dedicar mais tempo à relação, incentivar que o outro também cuida da aparência, apresentar os novos amigos, conversar sobre os seus planos, contar o que fez durante o dia.
  4. Avalie o que tem contribuído com a insegurança: passou a fazer uma atividade nova? Está sem tempo para a relação? Está cuidando mais da aparência? Arranjou novos amigos?
  5. Diga o que sente, elogie, demonstre seu afeto, deixe claro a importância do relacionamento para a sua vida. Ninguém tem como adivinhar o que você pensa sobre ela se você não disser.
  6. Não minta nem omita informações. Às vezes, por medo de gerar mais ciúme e insegurança, as pessoas deixam de contar tudo que se passa com elas. Encontram alguém na rua e não falam, conhecem alguém e não mencionam, vão a um happy hour e citam os presentes. Até que o outro descobre e isso causa grande confusão.
  7. Tenha atenção a maneira como age. Você estimula ou não a insegurança? Procura explicar as situações fantasiosas ou ainda debocha delas?
  8. Qual é o momento da relação? Namoros recentes, quando as pessoas estão se conhecendo, tendem a ter mais a ciúmes e insegurança. No entanto, a insegurança pode abalar casamentos que já duram anos. E, se estava tudo bem e a insegurança passou a existir, pergunte-se o porquê. O que tem gerado esse medo de perder?
  9. Se for necessário, procure ajuda profissional. Um psicólogo pode ajudar a lidar com esse momento de uma maneira mais saudável.

Ninguém precisa viver sobre pressão, ter medo de falar, esconder o que fez, procurar erros no outro, desconfiar da pessoa amada, ter dúvida do que o outro sente, se sentir desconfortável na relação. Um relacionamento amoroso deve ser feliz, deve trazer bem-estar e alegria.

Relacionamentos, principalmente os longos, passam por momentos de divergências e conflitos. Que terminam. Se a sua insegurança está fazendo mal a você e a relação, procure ajuda. Se você está sofrendo com a insegurança do companheiro, procure ajuda.

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Concentre-se no que o outro faz bem

Você se apaixonou perdidamente, namorou, casou e resolveu viver sob o mesmo teto com o ser amado, alma gêmea, metade da laranja. Como todo casal, sonhava em viver o feliz para sempre, até que a morte os separe. É claro que, não sendo mais criança, já sabia que, diferente dos contos de fadas infantis, a felicidade precisa ser construída todos os dias. E se comprometeu a fazer isso.

A vida adulta é cheia de compromissos e responsabilidades. Viver sob o mesmo teto, embora seja uma delícia, requer compartilhar mais do que amor e paixão: contas, afazeres domésticos, educação dos filhos, programação familiar, problemas, estresses profissionais e uma série de coisas que vão além de beijinhos e carinhos sem ter fim.

Em meio a tanto cotidiano, que suga a vida de todo adulto, muitas vezes os casais se veem desapontados, estressados e incomodados com a pessoa pela qual se apaixonaram. Por razões pequenas como a pia molhada depois de lavar a louça, um pote mal fechado, uma ligação telefônica menos calorosa, uma desatenção que fez um objeto cair, chegam a se desentender e brigar.

Certamente não dá para negligenciar o que o outro faz de negativo, fingir que não se ofendeu, esconder que ficou magoado com determinado comportamento. Mas é necessário encontrar equilíbrio para expor seus sentimentos e criticar de forma construtiva, que venha a contribuir para o crescimento da relação, ao invés de fazer tempestade desnecessariamente a cada pequena atitude.

O outro é uma pessoa diferente. Que pensa diferente. Age diferente. Tem opinião diferente. Aprendeu de maneira diferente. Por isso é compreensível que coisas simples, que você costuma fazer de uma maneira, o amor de sua vida faça de outra. Parece óbvio, e é. Mas a convivência faz com que muitas pessoas esqueçam disso e comecem a exigir que seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu.

Aprendemos, desde cedo, a criticar o outro, apontar erros, ver o lado negativo. Em uma relação amorosa algumas vezes acontece o mesmo: você enxerga os defeitos. Todos temos pontos negativos e seu amor saberá apontar muitos dos seus se formos perguntar. Mas, e as qualidades?

O que fez com que você se apaixonasse pela pessoa que está ao seu lado hoje? O que você vê de bom nela? O que só essa pessoa sabe a seu respeito? De que maneira ela faz você se sentir bem? Como ela te ajuda? Você elogia com a mesma frequência com que critica? Ou acha que tudo que o outro faz bem não é mais do que obrigação?

Enfatize o positivo. Elogie. Demostre admiração. Diga “eu te amo”. Agradeça. Não permita que o cotidiano, as responsabilidades, as obrigações, os compromissos e estresse de cada dia transformem a leveza do amor em uma relação pesada, áspera e difícil de sustentar. Comece aceitando que são diferentes, e não almas gêmeas. Mas que podem enriquecer um ao outro com as diferenças. E amor.

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Seu relacionamento é uma prisão?

Escrever sobre relacionamento amoroso me fez mais observadora em relação ao comportamento das pessoas e, principalmente, dos casais. Eu ando na rua e presto atenção em como conversam, se olham, trocam confidências ou parecem distantes mesmo quando estão próximos. Também observo o que falam de seus parceiros quando estão longe. E como falam com ele ao telefone.

Transporte público é um bom local para observar as pessoas. Muitas falam sem nenhum pudor ao telefone, durante toda a viagem. Não ligam, portanto, se alguém presta atenção. Há casais apaixonados que se beijam, se abraçam, riem cúmplices. E há aqueles que brigam, ficam de cara de feia, trocam farpas e indiretas. Aos olhos de todos, sem constrangimento algum.

Mesmo não conhecendo as pessoas somos capazes de perceber a maneira como lidam com seus parceiros. Com respeito, amor, paciência, parceria. Ou o contrário. Vemos se, mesmo acompanhados, olham para outras pessoas ou dão em cima delas num momento de distração do parceiro.

Dos casais que conheço, infelizmente, na maior parte das vezes, vejo que o discurso não converge com a prática. Casais super apaixonados nas redes socais parecem desconhecidos quando vemos pessoalmente. Homem com foto da esposa e filhos na mesa de trabalho, com caso extraconjugal escancarado. Cônjuges que vivem falando mal dos seus parceiros e depois posam ao seu lado como se nada tivesse acontecido. Esses são apenas alguns exemplos.

Certamente você conhece casais que juram amor eterno e se desrespeitam. Pessoas que têm compromisso, mas vivem atrás de aventuras amorosas. Mulheres que vivem elogiando seus maridos, mas são menosprezadas por eles. Ou que vivem criticando e na sua presença parece que ele é a melhor pessoa do mundo.

A impressão que dá é que as pessoas vivem um mundo de mentiras, se escondem em uma relação, deixam de ser quem gostariam para demonstrar ao mundo que são confiáveis, têm uma família, possuem um casamento sólido. Dia desses ouvi de uma mulher recém-separada uma frase que me marcou: “eu me libertei!”.

Fiquei feliz que tenha se libertado, embora eu não a conheça e não saiba exatamente a quais correntes ela estava presa. Mas fui embora pensando que muitos relacionamentos são como prisões. Há uma crença de que casar é abandonar a própria vida, viver em função do outro e negar sua individualidade.

Relacionamento é um compromisso e exige responsabilidade. Cada escolha individual implicará numa consequência para o casal. Mas não pode ser uma prisão. Amar não é sofrer e abdicar de nós mesmos como nos ensinaram a vida toda – embora não seja um mar de rosas o tempo inteiro

O amor precisa revelar o melhor de nós mesmos, não o inverso. E amar se aprende amando. Buscando soluções diárias para o relacionamento e fazendo com que a relação seja enriquecedora todos os dias.

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Casamento: entre o eu e o nós

A maior parte das pessoas deseja encontrar um amor para dividir a vida e construir, mais do que um lar, uma família. Eu acho isso lindo. De verdade. A paixão é uma coisa boa. Amar e ser correspondido é maravilhoso e a vida pode ser melhor quando compartilhada. Mas tenho algo a dizer: a nossa jornada é individual e solitária, por mais que tenhamos pessoas ao nosso lado.

Podemos ter muitos amigos, uma família incrível, filhos extraordinários e um parceiro dos sonhos, mas a nossa vida é um problema nosso. E a vivenciamos sozinhos. Digo isso depois de ver muitas pessoas depositando no outro a responsabilidade pela sua felicidade. Esperando que os filhos cuidem deles, que o marido ou a mulher adivinhe seus desejos, que os amigos ajam como eles querem.

Muitas pessoas crescem convencidas de que a pessoa que escolheram para casar é responsável pela sua felicidade e depositam nela todas as expectativas. Depois, claro, se frustram pela incompetência do outro. Certamente nos preocupamos com a alegria e felicidade de quem amamos e fazemos o que está ao nosso alcance para manter uma relação feliz, saudável e satisfatória. E desejamos que seja recíproco.

Viver uma relação amorosa e feliz, no entanto, é perceber que um casal é composto do Eu e do Nós. Cada um dos membros do casal é um mundo inteiro e deve alimentar interesse individuais e em dupla. Ter momentos consigo mesmo e momentos a dois. Pode parecer loucura, mas o casal que cultiva interesses além da relação conjugal tem mais o que compartilhar e não responsabiliza o outro pela sua felicidade.

Ter momentos individuais não significa se envolver com outras pessoas, fazer coisas às escondidas ou algo que o parceiro desaprove. Significa continuar sendo você mesmo. Significa cultivar um hobby, ver os amigos, manter sua opinião mesmo que divergente, ir em algum lugar que o outro não gosta. Manter a individualidade mantêm a chama acesa.

Ao longo da vida amadurecemos, mudamos e aprendemos com as pessoas com as quais convivemos, inclusive o cônjuge. Mas isso não faz com que o casal vire uma só pessoa. E não há nada de mal nisso. Amor é para somar, não diminuir.

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